Um casal formado por um administrador de empresas, de 50 anos, e um hoteleiro, de 45, alega está sofrendo homofobia de moradores do condomínio onde mora em Belo Horizonte.
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Eles, que estão há 10 anos juntos, foram alvo de pichações homofóbicas, tiveram diversas vezes o carro arranhado e os pneus esvaziados por outros moradores.
A mais recente ação homofóbica ocorreu com a pichação na parede do prédio: "Morte aos viados e gays", que eles tentaram fazer um boletim de ocorrência junto a delegacia da Polícia Civil.
"A partir do momento em que fala em morte, a gente se sente ameaçado. E dentro da nossa casa", alegou o morador, que teve o B.O. negado pela polícia, por falta de provas.
Os funcionários do edifício já limparam a parede do prédio, mas a administração do condomínio informou que vai ceder as imagens das câmeras de segurança do prédio para que eles possam voltar à polícia.
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Mesmo após a repercussão do caso na mídia, eles continuaram sofrendo perseguição. Tanto que, após a TV Record deixar o prédio do casal, o veículo deles foi novamente alvo de vandalismo. O limpador do vidro traseiro foi arrancado, a lataria e o capô do carro foram arranhados.
Segundo a Polícia Civil, ocorrência não foi registrada porque as vítimas procuraram a Central de Flagrantes dois dias após o fato e, como existia muitas ocorrências mais recentes, o caso deles precisou esperar.