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“Desentendimentos no Carnaval: Daniela Mercury e a Luta Contra o Machismo e a Violência de Gênero”

"Desentendimentos no Carnaval: Daniela Mercury e a Luta Contra o Machismo e a Violência de Gênero"

"Desentendimentos no Carnaval: Daniela Mercury e a Luta Contra o Machismo e a Violência de Gênero"

A renomada artista Daniela Mercury, em uma recente entrevista ao UOL, voltou a abordar a polêmica envolvendo seu desentendimento com Tony Salles, ex-integrante da banda Parangolé, que ocorreu durante o Carnaval de Salvador. A confusão começou quando, em um momento tenso no circuito Barra-Ondina, os trios se encontraram e o atraso do trio de Tony levou a um confronto direto entre os dois artistas. Daniela revelou que a agressividade da situação se deve, em parte, ao machismo, afirmando que sua postura firme diante do ocorrido foi interpretada por muitos como um ‘chilique’.

Em suas declarações, Daniela enfatizou que essa percepção errônea é comum, especialmente para mulheres e pessoas LGBT+, e destacou a violência implícita nas ações de Tony. “Foi violento o que ele fez. Não sei se ele faria o mesmo com Bell Marques”, disse ela, questionando o tratamento desigual que as mulheres enfrentam em situações semelhantes.

Após a discussão, Tony Salles pediu desculpas publicamente, mas Daniela não deixou de criticar a maneira como ele tentou responsabilizá-la pelo atraso, considerando isso uma atitude desonesta. “Fico indignada com a constatação de que é fácil bater em mulher, mesmo que essa mulher seja eu”, declarou. Apesar de ter aceitado as desculpas, a artista reafirmou sua determinação em lutar contra a violência e o machismo, destacando a importância de se posicionar em defesa de si mesma e de outras mulheres.

Esse episódio ressoa especialmente na comunidade LGBT+, que frequentemente enfrenta desafios similares, e traz à tona a discussão sobre a necessidade de um respeito mais profundo às mulheres e a todos que desafiam normas de gênero. A luta de Daniela Mercury não é apenas uma questão pessoal, mas sim um chamado à sociedade para que se olhe com mais empatia e respeito para as questões de gênero e diversidade.

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