Em uma série de tuítes repletos de mensagens de ódio e declarações antissemíticas, Kanye West, também conhecido como Ye, fez um apelo ao ex-presidente Donald Trump pedindo a libertação do rapper Sean “Diddy” Combs, que enfrenta graves acusações de tráfico sexual e extorsão. Na manhã de 7 de fevereiro de 2025, Ye utilizou sua conta no X para clamar em letras maiúsculas: “Free Puff” e “@realDonaldTrump please free my brother Puff”. Combs, que foi preso em setembro, aguarda julgamento em Nova York e enfrenta uma série de processos civis relacionados a alegações de abuso sexual e coerção de mulheres ao longo de quase 30 anos.
Além de seu apoio a Combs, Ye criticou a falta de ação de outros famosos, referindo-se a eles de maneira depreciativa, e anunciou uma colaboração entre sua marca Yeezy e a linha Sean John de Combs. Ele também mencionou que metade dos lucros das vendas de camisetas seria destinada ao rapper preso. Não obstante, suas postagens foram acompanhadas de declarações controversas e ofensivas, incluindo elogios ao regime nazista e ataques à comunidade judaica, provocando reações de repúdio por parte de organizações como a Liga Anti-Difamação.
Este episódio evidencia a contínua polarização em torno de Ye, que frequentemente faz declarações que transcendem o discurso comum e desafiam as normas sociais, refletindo uma combinação de fama e controvérsia que o acompanha há anos. Enquanto ele luta para equilibrar sua influência como artista e suas opiniões controversas, a comunidade LGBT e seus aliados observam com preocupação a retórica de ódio e a normalização de comportamentos prejudiciais que podem afetar a percepção pública e a segurança de grupos marginalizados.
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