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“Lei Proíbe Marcha do Orgulho Gay na Hungria: O Que Está Por Trás da Decisão Controversial do Governo Orbán?”

"Lei Proíbe Marcha do Orgulho Gay na Hungria: O Que Está Por Trás da Decisão Controversial do Governo Orbán?"

"Lei Proíbe Marcha do Orgulho Gay na Hungria: O Que Está Por Trás da Decisão Controversial do Governo Orbán?"

No dia 18 de março de 2025, o Parlamento da Hungria aprovou, com uma ampla maioria de 136 votos a favor e 27 contra, uma controvérsia lei que proíbe a realização da marcha do orgulho gay. Essa medida, impulsionada pelo governo do primeiro-ministro Viktor Orbán, foi justificada como uma forma de proteger as crianças, alegando que a marcha poderia promover a homossexualidade e a mudança de sexo, o que contraria uma legislação de 2021 que limita a liberdade de reunião em tópicos relacionados à comunidade LGBTQIA+.

A proposta da lei foi apresentada apenas um dia antes da votação, em um processo considerado excepcional. Os organizadores do desfile, que estava programado para ocorrer em 28 de junho, expressaram sua indignação, apontando que essa ação é um reflexo da crescente radicalização autoritária na sociedade húngara.

Os opositores ao governo, incluindo membros do pequeno partido de oposição Momentum, protestaram durante a votação, acendendo sinalizadores e exibindo imagens manipuladas de Orbán junto ao presidente russo Vladimir Putin, em um ato simbólico de contestação. A lei foi criticada por diversos grupos de direitos humanos e pela comunidade LGBTQIA+, que se vê cada vez mais ameaçada em seus direitos e liberdades na Hungria.

Apesar da proibição imposta, os organizadores da marcha afirmaram que pretendem seguir com seus planos de realizar o evento, destacando a importância da visibilidade e da luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ em face da repressão.

Este cenário se dá em um momento delicado para Orbán, que enfrenta a ascensão de um novo partido de oposição antes das eleições de 2026, e que nas últimas semanas intensificou sua retórica contra a comunidade LGBTQIA+ e o financiamento estrangeiro de mídias críticas ao seu governo. As tensões políticas na Hungria continuam a aumentar, refletindo um clima de polarização e resistência entre a população e o governo autoritário.

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