No último sábado, centenas de pessoas se uniram em San Francisco para a Marcha do Povo pela Democracia, um evento que começou em 2020 como um rally do LGBTQ+ e que agora se tornou uma forte manifestação contra as políticas da administração Trump. A marcha saiu da Embarcadero Plaza e seguiu até a Prefeitura, reunindo líderes BIPOC, artistas, imigrantes e membros da comunidade LGBTQ+ em um ato de resistência e solidariedade.
A organizadora Juanita More destacou a importância do evento, afirmando: “Hoje não nos reunimos apenas em protesto, mas em amor”. Este ano, a marcha ocorre em meio a crescentes ataques aos direitos de pessoas trans e outras comunidades LGBTQ+, com a administração Trump implementando ordens executivas que visam desmantelar cuidados afirmativos de gênero e banir indivíduos trans do serviço militar.
Os organizadores, ambos artistas ativos na cena de San Francisco, enfatizaram que a marcha busca apoiar todos que estão sendo atacados pelas políticas do governo atual. A multidão ouviu discursos inspiradores na Embarcadero Plaza antes de dançar e marchar pela Market Street, fazendo uma pausa em frente ao antigo escritório de Elon Musk, um símbolo de resistência.
Em suas palavras, Inn, um dos organizadores, expressou o impacto das políticas em suas identidades: “Eu sou uma pessoa não-binária que se recusa a ser confinada, um coração queer que conhece o poder do amor”.
A marcha também acontece em um contexto de manifestações contínuas contra as políticas da administração Trump, com o evento anterior atraindo milhares em um protesto massivo. A Marcha do Povo pela Democracia, repleta de bandeiras do orgulho e drag queens, se destacou como uma expressão vibrante da luta pela igualdade e direitos humanos, com participantes dançando ao som de músicas icônicas e levantando suas vozes contra a opressão.
A mensagem foi clara: ninguém deve viver com medo por causa de sua cor, fé, gênero, identidade de gênero, orientação sexual ou crenças políticas. A marcha foi um poderoso lembrete de que a luta pela justiça e igualdade continua, unindo todas as vozes em um coro de resistência e amor.