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O mago do marketing

Paulo Coelho sempre foi um marqueteiro de primeiríssima linha. Nunca gostei dos livros dele porque eles nunca me conquistaram, porque nunca falaram sobre o que eu gostaria de encontrar numa obra que se propõe a ser séria e essencialmente nova e criativa.

Agora, o escritor ataca novamente com uma declaração que cheira a promoção pessoal, numa tentativa enlouquecida para vender mais e mais. Em entrevista à Folha de São Paulo, o jornalista Fernando Morais, que assina a biografia de Paulo Coelho a ser lançada no dia 9 de junho, contou que o escritor manteve três relações homossexuais – embora apenas uma teve “começo, meio e fim”.

Segundo Fernando Morais, “Paulo não é ex-gay simplesmente porque nunca foi gay. Ele foi, viu e saiu da experiência convencido de que não queria nada daquilo”.

OK. Sempre defendi que a sexualidade de alguém não deve ter um único gosto e objetivo. Uma pessoa pode muito bem ser hétero ou homossexual e, vez ou outra, gostar de transar com pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto sem necessariamente ser taxada disso ou daquilo. Mas, no caso do escritor, não teria sido mais fácil dizer que é bi? Porque, convenhamos, como alguém pode ter tido uma relação gay com “começo, meio e fim” (resumindo: viu, foi e gostou) e não se dizer, no mínimo, bissexual?

Alguém me explica?

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