Apesar da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT) ter divulgado no final da tarde de ontem o número de 5 milhões de participantes na Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, nesta segunda-feira (26) a entidade publicou a seguinte nota em seu site:
“A APOGLBT divulgará a estimativa de público que compareceu à 12a. Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Não há previsão de prazo para a divulgação do dado, devido a outras demandas pós-realização da Parada.
A organização pretende reunir relatos de coordenadores de trios e fotos aéreas para apresentar o número mais preciso possível. O compromisso de divulgação foi assumido com a Polícia Militar, que preferiu não fazer a contagem.
A assessoria de imprensa lamenta a publicação de texto no hotsite www.paradasp.org.br/parada2008 falando em cinco milhões de pessoas. O texto foi baseado em agências de notícias que reproduziram a brincadeira anual que a drag queen Silvetty Montilla, apresentadora oficial da Parada, faz ao anunciar um número absurdo qualquer. Não há indicadores de que este número esteja correto ou equivocado.”
Na tarde de ontem, a assessoria da PM disse que não divulgaria números, sem justificar motivos. Apesar da diversidade que tomou conta da avenida Paulista, foram registrados furtos e outras ocorrências médicas, principalmente por conta do excesso de consumo de bebidas alcoólicas. A reportagem do Dykerama.com presenciou várias dessas ocorrências, já que estava localizada ao lado do ambulatório médico montado em frente ao Parque Trianon.
Muitos heterossexuais compareceram ao evento e, apesar das lésbicas estarem em menor número, o carro da Visibilidade Lésbica marcou presença ao som do DJ Patife. Outro carro que representava as meninas era da Rede Um Outro Olhar, que cobrou para os interessados em subir no carro.
Por volta das 16h, o último trio passou em frente ao Masp, mas às 18h os trios ainda desciam a Consolação.
No ano passado, a Parada de São Paulo reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas, entrando para o Guinness Book como a maior parada do mundo.