Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in ,

Prática do Pilates proporciona equilíbrio do corpo e da mente

Saúde de dentro para fora

O Pilates proporciona equilíbrio do corpo e da mente aos adeptos do método: melhora a saúde, proporciona bem-estar e resulta em qualidade de vida 

Quem olha de fora da sala de aula pensa como é fácil manusear aquela bola grande entre as pernas, levantá-la para o alto, e girá-la, entre outras seqüências. Muitos acreditam que o Pilates é uma maneira tranqüila e divertida de exercitar o corpo. Isso é o que pensa quem nunca fez o teste. 

A técnica, que comemora 10 anos no Brasil, melhora a saúde, busca o bem-estar e traz ao praticante mais qualidade de vida unindo corpo e mente. "É isso que todos buscam hoje em dia: equilíbrio. A pessoa cresce, o peito fica mais aberto, a coluna e a cabeça entram no lugar", afirma Inélia Garcia, professora de Educação Física e diretora do The Pilates Studio Brasil. 

Após 30 sessões, com freqüência de duas vezes na semana, é possível perceber a mudança no corpo. Os resultados são excelentes: postura, condicionamento físico, força e flexibilidade. "Os exercícios visam qualidade e não quantidade. São trabalhados de dentro para fora do corpo. O alinhamento postural é fundamental e elimina maus hábitos. Poucas repetições executadas de maneira correta garantem fortalecimento muscular das regiões do abdome, lombar e dos glúteos, além de flexibilidade, alongamento e aumento da mobilidade das articulações", explica a professora.

Os aparelhos com molas, pranchas e outros com nomes curiosos como Cadillac (originário de uma cama de hospital), Reformer (estrado deslizante movimentado por molas), são um desafio de equilíbrio e concentração para os iniciantes. Ao todo, o Pilates oferece mais de mil exercícios com poucas repetições para não fadigar a musculatura e priorizar a qualidade na execução. As repetições variam de acordo com a finalidade e o grau de dificuldade. 

A técnica pode ser realizada por qualquer pessoa a partir dos 10 anos, somente com restrição aos que têm câncer em estágio avançado, pois exige esforço físico demasiado, o que as tornaria ainda mais fracas. Segundo Inélia, o público idoso é muito beneficiado por estimular grande quantidade de neurônios proporcionando boa saúde, independência, longevidade cerebral e disposição. 

Dançarinos e atletas são os que mais aderem ao Pilates, que oferece um condicionamento físico capaz de harmonizar o corpo amenizando os desequilíbrios causados por movimentos repetitivos e extenuantes do treinamento, além de fortalecer as articulações e diminuir o risco de lesões. "Hoje, são 40 franquias espalhadas pelo Brasil e as regiões com o maior número de praticantes são a Sul e a Sudeste. Inauguraremos um Studio na zona sul de São Paulo para um público que busca exercícios que tenham uma filosofia e fundamentação científica (baseado em anatomia, fisiologia humana e biomecânica do movimento), empenhado em melhorar sua saúde e longevidade. Seu diferencial é não estar localizado dentro de uma academia", planeja a professora. 

Aliado ao combate de doenças, o Pilates é capaz de aumentar a resistência física e mental, aliviar tensões, estresses e dores crônicas, melhorar a coordenação motora, estimular o sistema circulatório e a oxigenação do sangue, facilitar a drenagem linfática e a eliminação de toxinas, trabalhar a respiração, fortalecer órgãos internos, aumentar a concentração e depois de tudo isso, acreditem se quiserem, promover o relaxamento! 

Quem pratica qualquer atividade física também fica atenta ao gasto calórico. Com o Pilates, é possível aumentar a densidade óssea e diminuir também a porcentagem de gordura do corpo, principalmente quando acompanhado de uma dieta balanceada. De acordo com a professora, os órgãos internos e o metabolismo funcionam melhor, o que favorece a desintoxicação do corpo. "Se for a única atividade física praticada, é recomendável que seja realizada três vezes na semana. Em uma aula de 55 minutos, é possível gastar de 350 a 550 calorias", finaliza.

* Matéria originalmente publicada na edição #15 da revista A Capa – Agosto/2008

Sair da versão mobile