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PSDB quer que candidato “kit macho” maneire tom homofóbico e OAB pede punição

O PSDB do Distrito Federal orientou o candidato a deputado federal Matheus Sathler maneirar o tom homofóbico de seu discurso, caso contrário ele será punido pela postura "radical, inadequada, politicamente incorreta e sem nada de positivo".

Na última semana, o candidato defendeu durante a propaganda eleitoral o uso do "kit macho" e "kit fêmea" para que crianças aprendam a ser "homem" e "mulher" em seu estereótipo.

Diante da reação dos eleitores, o presidente regional da legenda, Eduardo Jorge Caldas Pereira, garantiu que a posição do candidato contraria os ideais do partido.

"Ele tem o direito de pensar como quer, mas não tem o direito de envolver o partido. Quando ele se candidatou, assinou um documento se comprometendo a respeitar o programa partidário", afirmou.

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O presidente disse ainda que o conteúdo do horário eleitoral será mudado e que se o candidato continuar a manifestar o discurso de preconceito sofrerá uma punição. "Ele não continuará a defender esse tipo de postura sem a nossa cobertura partidária", garantiu.

A Comissão da Diversidade Sexual da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entrou na segunda-feira (25) com duas representações contra o candidato. A presidente da Comissão, Maria Berenice Dias, afirmou que as declarações são incompatíveis com a função pela qual ele tenta se eleger.

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Até então, Matheus havia declarado ser contra a presença de mulheres e homossexuais nas Forças Armadas e na polícia, além de pregar o anti-feminismo, para que mulheres sejam mais femininas.

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