Mato Grosso do Sul se destaca entre os estados brasileiros com as mais altas taxas de violência contra a comunidade LGBT+. De acordo com os dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), o estado ocupa a 15ª posição no ranking nacional de mortes relacionadas a LGBT+, contabilizando sete casos em 2024, o que representa 2,41% do total de mortes no Brasil. Em Campo Grande, a situação é ainda mais alarmante, com cinco mortes registradas, correspondendo a 5,62% do total nacional.
Infelizmente, Campo Grande está entre as cinco capitais brasileiras com os maiores índices de criminalidade anti-LGBT+, refletindo um clima de hostilidade e insegurança para a comunidade LGBT+. Esses números revelam a necessidade urgente de ações efetivas para combater a violência e promover a segurança e os direitos dessa população.
Além disso, a Associação de Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul (ATMS) denunciou comentários LGBTfóbicos que surgiram após a morte de um caminhoneiro que se encontrou com uma mulher trans. A ATMS protocolou uma denúncia no Ministério Público de Mato Grosso do Sul, pedindo que os responsáveis por essas manifestações de ódio sejam identificados e punidos. A coordenadora da ATMS, Mikaella Lima Lopes, enfatizou a inaceitabilidade de tais discursos, que desumanizam indivíduos e comunidades já vulneráveis, e destacou a importância de promover um ambiente de respeito e dignidade para todos.
Esse contexto revela a urgência de um diálogo mais profundo sobre a segurança da comunidade LGBT+ em Mato Grosso do Sul, visando não apenas a proteção, mas também a promoção de um espaço seguro e respeitoso para todos os cidadãos. É fundamental que a sociedade, as autoridades e as organizações civis se unam para combater a intolerância e construir um futuro mais justo e igualitário.
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