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De todas as formas

Como se adivinhasse meus pensamentos você me ligou, tarde da noite, com a voz ainda rouca, de quem tinha apenas acordado, me dizendo sem nenhum pudor do outro lado da linha.

– Oi meu amor, estava sonhando com você. Vou aí e se prepare que você vai ser minha!

Sorri e você desligou.

Diante daquela “ameaça” deliciosa fui à cozinha pegar um copo com água e me lembrei do teu regresso a São Paulo. Não havia tempo para perder e o apartamento estava vazio. Não pensei duas vezes. Aquela voz me pedindo daquele jeito, que só você sabe fazer, cheia de dengo, rouquinha, manhosa e louca para fazer amor comigo.

Me entreguei então à madrugada, de blusão apenas, que ainda cheirava ao nosso sexo da noite anterior. Cotidiano de quem não tinha tempo a perder… Sem calcinha, um copo de água em minhas mãos e em dez minutos você chegou. Abri a porta.

Nos olhares o mesmo desejo. Você riu, e sem pedir licença, ignorando qualquer expressão minha ou possibilidades de as pessoas retornarem da viajem na manhã do dia seguinte, me empurrou contra a parede e se jogou em mim, me espremendo com teu beijo cheio de saudades.

Me beijou a boca cheia de saliva e gosto. Teus lábios carnudos e macios que se lambuzavam nos meus passando a língua na minha, me deixando sem ar, sem chão, sem não. Você sempre sabia como apertar o cerco. Usava todas as armas que uma mulher sabe usar…

Retribuí cheia de desejo e paixão.

A partir da minha redenção não nos largaríamos por nada. Era tarde para voltarmos atrás. Queríamos nosso sexo, nossa intimidade, o beijo que era único e que durava o tesão que nunca acabava.

Nossas bocas entregues uma à outra, nossos corpos um contra o outro num fervor enlouquecedor, tuas mãos percorrendo desesperadamente pelo meu corpo, buscando o que nunca se tornava suficiente. Entre calor, beijos suados, molhados e quentes, as tuas pernas já no meio das minhas, teus cabelos emaranhados no meu rosto, um perfume da nossa mistura, seguimos da parede, grudadas uma na outra até o sofá, e nos jogamos em cima dele.

Arranquei a tua blusa e depois pus minha mão no meio de tuas pernas que se confundiam com as minhas e te senti sem calcinha, molhada em baixo da saia. Ali encaixei com força minha mão e monopolizei o teu sexo. Você era minha, sem importar o antes nem o depois e soltou um gemido gostoso. Te despi também da mini-saia enquanto você passava as mãos por dentro do meu blusão, me arranhando as costas de vontade, apertando o meu bumbum com força, me fazendo deslizar ainda mais sobre você e deixando sem roupas.

Completamente nuas e nossos pêlos se encontraram no mesmo ritmo, sem medo e sem pressa enquanto você estava em cima de mim.

Larguei minha mão recheada do teu sexo e te provoquei lambendo meus dedos lambuzados do teu líquido quente. Você agarrou meus peitos com os bicos duros e apertou com as mãos. Depois com os dentes roçou os meus mamilos, enquanto eu passava meu suor no teu, minhas coxas nas tuas, minha boceta na tua.

– Senta em cima de mim, ordenou.

Obedeci, rebolando e misturando o nosso mel e nosso gosto enquanto segurava suas mãos com as minhas, de forma que me ajudasse a circular em cima de você. Completamente encaixada e sentada em você, friccionei o meu clitóris no seu e delirei naquele prazer que só você me fazia sentir.

– Rebola com vontade, linda, vai.Rebola mais forte, mais gostoso, assim…isso…

E eu obedecia cheia de tesão por senti-la fazer a mesma coisa embaixo de mim, com a boceta roçando na minha.

Começamos a escorregar de suor e caímos no chão, caímos num beijo, dessa vez você por cima de mim, passando os teus mamilos pelo meu corpo, no meu peito, um contra o outro. Depois na minha barriga, me fazendo sentir o cheiro dos teus cabelos, enquanto sentia o teu biquinho duro em meu umbigo descendo até minha boceta e subindo novamente. Enlacei minhas pernas em tua cintura te prendendo na minha e te beijando o pescoço.

Virei o jogo te levando para baixo de mim e beijei teus cabelo e depois tuas orelhas alternando entre gemidos e mordiscadas e entre língua e dentes desci devagar pelo teu pescoço…

Ah, que pescoço! Que cheiro o seu e que gosto delicioso você tinha. Eu te arrepiava, te excitava e te provocava enquanto você se dava mais e mais à mim se inclinando para trás, elevando os seios à minha boca.

Lambi teu colo inteiro, te arrepiando ainda mais, e caí com a língua em teus seios bronzeados, lindos, duros e pontudos. Enquanto passava minha boca em um, brincava com a mão no outro, apertava teu biquinho, e brincava com ele em minha mão.

Entre gemidos, olhos virados, bocas apertadas contra os dentes, semi-abertas, nosso beijo…

Novamente pus minha perna entre as tuas, encaixando a tua boceta nela, e você me molhou inteira e me lambuzou com teu mel se esfregando em mim, cheia de prazer.

Mordi teus lábios, empurrei minha boca na tua, e nossas línguas se engoliram. A essa altura já estava pulsando loucamente por você e desejei te engolir logo, pôr minha boca em tua boceta.

Desci lambendo tua barriquinha linda, beijando cada centímetro do teu corpo, vendo os seus pêlos loiros e arrepiados em tua pele macia como nunca vi em ninguém, bronzeada do sol que te invejava. Um convite.

Te lambi sem parar, desci até a virilha, mordi tuas coxas, me abracei a elas, me perdi na tua carne, desci até beijar os teus pezinhos, chupei dedo por dedo, olhando tua expressão de deslumbramento e o levantar do teu quadril me chamando mais e mais, como quem implorasse para ser logo devorada, engolida, amada. Subi a boca e abri tuas pernas com meus beijos e, finalmente, senti teu gosto doce, lambuzado em minha boca.

Fiz questão de te cheirar e te provar para te reconhecer.

Era você, sempre você. Aquela boceta linda, discreta, perdida por entre aqueles pernões, cuidada e guardado para mim, fechadinha pelos lábios que a protegiam, carnuda, perfeita. Sua boceta era linda: rosada, macia, quente, cheirando a promessa de orgasmos incontáveis…

Beijei tua boceta, que estava entregue a mim, e fui cada vez mais afastando as tuas pernas até enfiar totalmente o meu rosto nela, ora com beijos e lambidinhas, ora te mordiscava e chupava os lábios. Você gemia sempre e fechava os olhos apertando as mãos em meus cabelos, me forçando a cabeça contra sua boceta. Vi tua expressão de tesão, a testa enrugada de pavor. Um pavor desesperadamente delicioso de se sentir.

Os gemidos e o silêncio foram quebrados por teu pedido ansioso.

– Vai linda, me chupa logo!

Eu sorria e te acariciava as pernas quase com crueldade e prazer de te ver pedir desesperadamente daquele jeito.

– Quer muito?

– Sim, quero…

– Quer que eu ponha minha língua lá?

– Por favor! (você implorava com uma voz safada)

-Ah, é? Humm, então se você quiser muito vai ter que me chupar primeiro pra me mostrar exatamente como você quer ser chupada.

No mesmo instante você virou o jogo e, saindo de baixo de mim, da submissão, se tornou uma ativa nata e me pôs com rapidez e muita fome de mim de pernas abertas. Não esperou um minuto sequer e caiu de boca imediatamente em minha boceta completamente molhada.

Não conseguindo resistir enfiou a língua em toda a minha boceta, me lambendo dentro, de cima para baixo, de baixo para cima, cada canto dela. Sugando o meu mel, chupando deliciosamente meu clitóris e me fodendo com sua língua.

Eu me contorcia, rebolava em sua boca, fugia de seus dentes e me jogava com tudo em seu rosto. E você apenas recebia o meu sexo de boca inteira. Adorava me “engolir” com toda a boca, e me sentir completamente dominada.

-Isso vai, sssssssshhh… assim… engole minha boceta e me mostra como fazer em você depois.

Você não falava, apenas me chupava, me mordia, me lambia e gemia de tesão.

Aí eu me abri cada vez mais, estava toda aberta para você, que se espremia nela como quem provava o melhor sabor do universo e ficava quase sem ar. Estava latejando, numa pulsação que desabrochava minha boceta como uma flor. Já estava super dilatada, pedindo seus dedos, quando você enfiou, primeiro um depois dois e três dedos inteiros dentro de mim…

– Enfia até o fim, vai! Me fode…

E me fodia, dentro, fora, rápido e forte, mexendo os dedos dentro, e me chupando, passando a língua em meu clitóris ao mesmo tempo. Mudava os movimentos na língua, passava apenas a pontinha dela, depois inteira, movimentos circulares e batia nela com a outra mão porque eu adorava. Meus tremidos aumentavam em intervalos cada vez menores, o gozo estava vindo…

Vinha muito forte, eu podia sentir a ameaça do gozo a qualquer momento, e de sacanagem você parava e me beijava a boceta. Depois passava o nariz nela me deixando cada vez mais tonta de tão bonito que era me saber tua.

– Não pára não meu amor! Não pára, te pedia impaciente pelo gozo.

Sem a menor piedade você me ordenou como um general para que eu ficasse de quatro:

– Fica de quatro agora, vai.

E ainda que resistindo, terminei te obedecendo. Sabia que não me arrependeria.

Fiquei de quatro para você, com minha bundinha gostosa empinada para cima, latejando, já inchada. Você me apertei a cintura e a bunda passando seus dedos de leve na boceta e um pouco mais acima no tão delicado, intocável e misterioso buraco que é quase sempre um tabu.Tive medo, senti frio na barriga mas pensei que não tínhamos tempo a perder: você estava regressando a São Paulo, nos amávamos e confiávamos uma na outra. Havia, finalmente, chegado a hora de me entregar inteira para você.Essa seria a maior prova da minha confiança em você e de seu domínio sobre sua mulher.

Me masturbando deliciosamente caiu de boca na minha bunda, me dando mordidinhas e sentindo cada gemido meu de surpresa e prazer e passou cuidadosamente e vagarosamente a língua no meu cuzinho, introduzindo-a com vontade em minha intimidade jamais tocada antes, enquanto me fodia com seus dedos como eu gostava e merecia.

– Ai que delícia! Sua deliciosa!

Eu estava entregue, delirando nesse novo prazer, aberta para você, latejante, apertada, possuída de todas as formas, me entregando à minha mulher, confiando meu gozo àquela posição.

Eu senti que o gozo vinha forte, que seria o mais forte de todos. Nada mais existia ao meu redor. Éramos apenas nós duas: eu, de quatro para minha mulher que me possuía de todas as formas.

Faminta por sexo você me ordenou que escorregasse mais para baixo um pouco. Obedeci. Fiquei toda empinadinha para sua boca e suas mãos.

Quando eu nem esperava sentir mais prazer você enfiou devagarzinho um dedo dentro do meu cuzinho. Fui à lua e voltei três vezes! Que delícia! Uma sensação indescritível. Meu corpo todo arrepiou enquanto você me fodia o cu com o dedo e chupava toda minha boceta latejante. Algo que nunca havia acontecido antes me tomou inteira: eu morri para o mundo e todos os meus sentidos se potencializaram. Teu toque, tua língua, teu dedo, teu calor, tudo me enlouqueceu de prazer.

Meus gemidos soltos, fortes, constantes denunciavam o quanto você estava me sugando inteira, vendo minha bunda e boceta ao mesmo tempo, tua, tua mulher.

Perdi o controle dos meus músculos e, tremendo, estava gozando em tua boca… E foi assim que gozei alto, gostoso e demorado, de quatro, na boca da minha mulher com seu dedo dentro de mim. Nunca havia sido de ninguém desse jeito…

Depois do inusitado e surpreendente gozo fenomenal nos jogamos uma na outra. E com respiração ofegante eu disse:

– Linda, eu quero fazer o mesmo com você.

Você sorriu, olhou para mim e disse:

– Quem manda aqui sou eu…

Banhadas de suor nos beijamos. Senti meu gosto em tua boca. Nos confundíamos, nos apertávamos. Era cheiro, pele, gosto, misturados. Éramos apenas uma. O cansaço e nossos corações acelerados te senti sem forças em cima de mim, o rosto grudado no meu, o cheiro dos cabelos… Senti seu coração batendo descompassado no meu peito, junto comigo. Nos olhamos, sorrimos e nos beijamos. Nunca foi apenas sexo.

Voltamos à realidade. Éramos duas mulheres e nos amávamos, mas à distância e tempo tomaria aquilo de nós duas. E ela me disse:

– Vá, beije quantas outras bocas quiser… Durma em mil camas diferentes, que eu sei que esse beijo é meu…

Sorri e disse:

– Sim, mas tem certeza que não quer experimentar o mesmo que eu experimentei agora?

Ela sorriu de volta e ficou de quatro para mim.

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