in

Ela e Eu

O trabalho extenuante de todos os dias me tomava praticamente todo o tempo não me dando outra alternativa se não a de chegar em casa e ir direto dormir. Essa era a rotina desde que entrei na faculdade de Medicina aos dezessete anos.

Um dia saí cedo para trabalhar como sempre fazia e ao chegar à clínica passei mal. Fiquei internada dois dias sob o diagnóstico de estafa. Pela primeira vez tirei férias e esse tempo me serviu para repensar minha vida. Quando voltei deixei meu emprego e abri uma clínica numa cidade do interior.

Aproveitando mais uma ausência prolongada do meu marido que tinha viajado à Europa a trabalho, resolvi convidar uma amiga muito próxima para passar o final de semana comigo. A conhecia desde o tempo de faculdade e nunca perdemos contato. Sabendo que estava insatisfeita com o trabalho no hospital que trabalhava como anestesista, a convidei para trabalhar comigo e quinze dias depois estava de mudança para começar na minha clínica.

Na verdade a minha intenção não se resumia ao fato de tê-la trabalhando comigo, pois desde o tempo que estudávamos juntas, mantínhamos uma intimidade além da amizade. Mas nunca chegamos aos finalmentes pelo fato de não ter me interessado em transar com mulheres. Sabendo que ela é bissexual e determinada a ter essa experiência, não poupei esforços para realizar meu desejo de transar com ela.

A convidei para ficar na minha casa até que se estabelecesse. Um dia, ao chegarmos mais cedo da clínica, a chamei para tomar banho comigo. Tiramos a roupa e eu a observava entrando na água quente da banheira com os olhos fechados pelo prazer do contato com a água perfumada por essências. Acendi velas, coloquei um CD de blues e entrei na banheira segurando na mão dela estendida para me ajudar, me puxando para sentar entre suas pernas.

Os pelos do sexo roçavam nas minhas costas e, em silêncio, afastei os cabelos para que massageasse os ombros, sentindo o arrepio descendo pela nuca e o desejo aumentando a cada vez que pressionava as mãos fortes nos meus ombros. As mãos deslizaram suavemente pelo pescoço, ombros, costas, descendo por baixo dos braços e tocando de leve os seios. Inclinei a cabeça para trás e de olhos fechados sentia a língua deslizando nas orelhas, enquanto mordia a nuca segurando os cabelos, puxando-os levemente para trás. Continuava tocando os seios, descendo as mãos para a barriga, coxas por dentro e por fora, passando pelas virilhas, sem tocar o sexo, me fazendo erguer os quadris para que me tocasse no clitóris.

Nessa carícia intensa me beijava o pescoço subindo para o rosto, passando a ponta da língua pelas bochechas, até beijar minha boca, oferecendo a língua para ser chupada, ao mesmo tempo em que me tocava no clitóris, me fazendo estremecer de prazer ao sentir a suavidade do toque dela. O dedo deslizava, me excitando e o corpo dela ia e vinha sobre o meu, na delícia do peso do corpo que pressionava meus seios, me fazendo ficar arfar de desejo ao senti-la cada vez mais dentro de mim.

Da banheira fomos para o quarto e ela me olhava deitada na cama se aproximando para abrir minhas pernas envolvendo meu sexo com a boca e deslizando a língua no clitóris que parecia derreter ao contato e a cada movimento que fazia com a língua que me penetrava deliciosamente.

Enquanto mordia meus seios com a força exata que me fazia desfalecer de prazer, descia as mãos pelo corpo e tocava de levemente as virilhas, roçando seu sexo de leve no meu, sem tocá-lo realmente, mas ficando em mim até que eu pudesse sentir o calor e a umidade que vinham dela.

Esse carinho me fez perder o controle e gozei segurando os cabelos dela com força gemendo de prazer. Retribui cada carícia com a mesma intensidade que havia recebido e ficamos abraçadas deitadas na cama até adormecermos.

Dias depois, quando meu marido voltou de viagem, ela já havia arranjado casa e se estabelecido.

Ele nunca percebeu nada, mesmo eu e ela continuando como amantes até hoje, aproveitando todos os dias do prazer de nos descobrirmos de várias maneiras nas carícias uma da outra.

Baby Club

Homossexuais estão mais propensos à depressão