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Loucura

Estávamos fazendo amor de novo depois de tomarmos uma garrafa de vinho, ouvindo músicas maravilhosas que nos embriagavam ainda mais, aumentando o desejo que tínhamos necessidade de aplacar.

Ela me acariciava o rosto, passando as mãos nos meus cabelos para trás, enquanto pedia que a abraçasse e beijasse, me envolvendo na força delicada do seu abraço. Passava a língua no meu ouvido, de leve, me excitando com aquele carinho delicioso, sentindo com mais intensidade o corpo dela pressionando o meu, que tremia levemente cada vez que a sentia quente e nua deitada sobre mim.

Chegou mais perto, me abraçado forte, se abrindo para que a tocasse no sexo, enfiando a língua por entre meus lábios, me beijando intensamente, gemendo de forma muito sensual, baixinho, falando quase num sussurro no meu ouvido com a voz rouca de desejo, algo que não conseguia entender. Repetiu o que queria com a respiração ofegante à medida que ficava mais excitada: “Você… me enlouquece! Que tesão! Me toca…, por favor,… me toca! Me faz sentir… Deixa sentir você… Isso… É… Maravilhoso!” – Dizia me tocando com carinho e desejo. “- Me toca… Assim… Pela frente… e por trás… Ao… mesmo… tempo. Me toca… Me enlouquece…”.

Falava se movimentado, louca de prazer, gritando, sentindo cada vez mais a intensidade dos carinhos que dava para ela, que me abraçava forte, mordendo minha boca, puxando meus cabelos e segurando meu rosto.
Ri maravilhada por vê-la sentindo tanto prazer, preocupada que os vizinhos a ouvissem gritando daquela forma louca.

Ela me tocava, pedindo que gozasse, falando o tempo todo, me olhando nos olhos. Gozei enquanto me beijava e continuava tocando, dando e recebendo prazer naquele momento magnífico, doce, quente, excitante e inesquecível.

Eu mal conseguia respirar por causa de toda aquela excitação. Mas ela me fazia responder às perguntas, gemendo deliciosamente bem perto do meu ouvido, com a voz embargada pelo prazer e pelo excesso de vinho que a deixava daquela forma completamente solta no desejo que sentíamos.

“Você… me quer? Por que… você… me quer?” – Ela perguntava enquanto me tocava – Num misto de orgasmo e loucura respondia: Te quero…Te quero…muito…! Te quero… pelo que me faz sentir…Porque… É linda… gostosa… charmosa… e… muito… especial para mim. Te quero… muito.
“Promete para mim… que nunca… vai me deixar e… se eu fizer algo que te magoe… e queira me separar de você,… não deixa e me perdoe… independente de qualquer… coisa que tenha feito… Promete?” – pedia, falando com a voz rouca ao meu ouvido e me beijando na boca gemendo ao mesmo tempo em que enfiava a língua pelos meus lábios me mordendo de leve “responde pra mim…, responde”.- Prometo… Prometo… sim. Pode ter certeza que… jamais… deixarei você ir. – respondia ofegante também por causa da proximidade do orgasmo impossível de conter.

Depois que gozou, se enroscou no meu corpo me beijando na boca muito tempo. Um beijo cheio de carinho, me fazendo sentir o roçar da língua dela nos lábios, sugando, chupando, mordendo de leve, me enlouquecendo de delícia da imoralidade de um beijo que só recebi dela.

Excitada movimentava o corpo contra o meu novamente, começando de novo o que não tinha terminado ainda e que nunca acaba entre nós.
Tocando o sexo ao mesmo tempo em que tocava por trás, ela gemia, linda, abafando os gritos e os gemidos na minha boca enquanto me beijava, gozando e me fazendo gozar.

A possibilidade de sentir todo aquele prazer infindável nos deixava extasiadas. Um prazer, infinito, delicioso, que era dado e recebido sem pressa, nos deixando realizadas, preenchidas como sentimentos e sensações que compartilhávamos na intensidade daquela forma linda de amar.

Adormecemos sem nos darmos conta de quanto tempo estávamos nos amando, enlaçadas na ternura de mais um abraço suave e com a felicidade de ter certeza da reciprocidade do amor que passamos a sentir a partir do primeiro momento que descobrimos a felicidade quando nos encontrarmos.

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