– Dispa-se.
Imperativo. Inquestionável.
Virei-me de costas para ela abrir meu vestido. As alças caíram e ela as segurou com um toque delicado em meus ombros,
– Devagar…
Sutil. Terna.
Sua voz em meu ouvido me perturbava. Inebriante.
Senti o vestido descendo devagar, expondo meus seios. Rijos. Suas mãos.
– Deliciosos.
Firme. Irresistível.
Sua língua em meu pescoço, minha nuca. Sua mão sobre minha calcinha. Úmida. Um sorriso.
– Quero você. Vem.
Virei-me. Entregue.
Um beijo longo, molhado, recíproco. Suas mãos puxando-me pela cintura.
Deitei-me na cama. Pedinte. Ela de pé, me olhando nos olhos. Nua. Onipresente. Absolutamente linda.
Tirei a calcinha, esperando-a. Absolutamente apaixonada.
Senti sua boca em mim. Quente. Curvei-me.
Seus lábios e língua me exploravam, provavam. Vorazes.
Virou-se e sentou sobre minha boca. Ávida. Suguei-a, senti sua textura, seu gosto. Doce, ácida.
Lentas, rápidas, em círculos, retas, pontas, bases, as línguas revezavam-se. Experientes. Ela e eu, enlouquecendo juntas. Até que perdi o controle. Arranhando suas coxas, gritei. Alto. Explosivo. Ela veio logo em seguida. Silenciosa, linda.
Orvalhos. Respirações. Suspiros.
Desejos.
– De novo.
Sínteses
